Custos da energia solar termoeléctrica podem baixar 30% 12/02/2015

Custos da energia solar termoeléctrica podem baixar 30% 12/02/2015

Energia solar termoeléctrica

Os custos da energia solar termoeléctrica podem baixar cerca de 30% nos próximos dez anos, graças a um conjunto de inovações tecnológicas identificado pelo estudo “Future Renewable Energy Costs: Solar-thermal Electricity”, da KIC InnoEnergy.
O estudo debruça-se sobre possíveis inovações tecnológicas nos cilíndricos parabólicos (PTC, na sigla em inglês), receptores centrais (CR) e concentradores lineares do tipo Fresnel (LFR). Os custos da energia (LCOE) têm como base uma análise ao ciclo de vida das centrais durante 25 anos, no contexto do mercado europeu.
Nos concentradores e receptores, espera-se que uma melhoria no design e um aumento das temperaturas de funcionamento possam alcançar eficiências mais elevadas. Em resultado foram identificadas entre 19 a 24 inovações que, até 2025, poderão reduzir os custos de produção dos PCT em 28,7%, dos CR em 27% e dos LFR em 23,6%.
Melhorar os processos de fabrico dos componentes é uma das medidas prioritárias apontadas e que pode resultar num abatimento de, pelo menos 8,5% dos custos, sem ter em conta os efeitos tecnológicos derivados do volume e de uma maior concorrência na cadeia de fornecimento. Sendo este um mercado ainda pouco maduro, a concorrência não é forte, o que faz com que o potencial de melhorias nos processos de fabrico seja significativo.
Os avanços em termos de software com vista a melhorar a engenharia das centrais em fase de desenvolvimento são também uma peça importante para a redução dos custos desta tecnologia, com impactos na ordem dos 4,6%. Estes podem também influenciar o uso de novos fluidos e a optimização de custos dos sistemas de armazenamento térmico (5,6% de impacto).
O estudo destaca também o desenvolvimento de estratégias específicas de operação e manutenção, tais como monitorização e controlo (3,1%).
No que se refere aos custos de investimento (CAPEX), o estudo apurou ainda que, na operação das centrais e nas alterações inovadoras nas linhas de produção e montagem, há também espaço para melhorar.
Este é o terceiro estudo sobre energias renováveis apresentado pela KIC InnoEnergy. Em análise estiveram já os sectores da energia eólica off-shore e on-shore. A KIC InnoEnergy, criada em 2010, é uma das primeiras três Comunidades de Conhecimento e Inovação criadas no âmbito do Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (EIT). Na sua actividade, a entidade investe em programas de investigação, educação, inovação, comercialização e desenvolvimento de produtos.

Fonte: edificioseenergia.pt 12/02/15

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