Vasos de expansão

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O vaso de expansão, deve ser incluído numa instalação solar térmica com o propósito de absorver as dilatações da água ou fluído térmico provocadas pelo aquecimento. A capacidade do depósito deve ser suficiente para aguentar a expansão da água ou da mistura anti-congelante, caso contrário será necessário o reenchimento periódico do sistema e com o tempo vai originar incrustações calcárias, para além do incómodo causado. Na tubagem de ligação ao vaso de expansão nunca deve existir nenhuma válvula de seccionamento.
Os vasos de expansão podem ser abertos ou fechados. No nosso caso, apenas nos interessam os fechados, pois são os que se aplicam aos sistemas solares térmicos. O vaso de expansão fechado é um recipiente formado por dois semi-corpos soldados entre si. No semi-corpo inferior há uma válvula para controlar a pressão interior do vaso. A membrana no interior que separa o ar e o líquido, é geralmente de borracha sintética.
Ao expandir-se, o líquido vai penetrando no vaso comprimindo a bolsa de ar do outro lado da membrana, fazendo com que aumente a pressão de ar até ao valor definido pelos cálculos.
Quando o líquido arrefece o ar volta a expandir-se e reduz a camara de expansão da água até ao seu valor inicial. Recomenda-se que a pressão de calibragem do vaso seja de 2/3 a pressão do circuito (pressão Absoluta) no seu ponto de colocação com a bomba parada e o circuíto frio. Durante o arranque da instalação, o circuíto primário enche-se até alcançar uma determinada pressão, denominada pressão de enchimento (cerca de 1,5 bar).
Para além disso pode existir uma diferença de alturas entre a parte mais alta do circuíto e o vaso de expansão, o que quer dizer que poderá existir uma coluna de água a exercer pressão sobre o vaso. Assim a pressão de calibração do vaso deve igualar-se a 2/3 da soma da pressão de enchimento inicial do circuíto, mais a pressão estática suportada pelo vaso. Recapitulando, na medida do aumento da temperatura do fluído, a sua dilatação provocará um aumento de pressão no circuíto. Este aumento dará origem a expansão da membrana no interior do vaso e a consequente redução do volume na sua camara de ar. Esta redução do volume absorverá a dilatação do fluído, de modo a que a pressão no circuíto mantenha o seu valor a frio. Se a temperatura aumentar de tal maneira que o vaso de expansão não consiga conter a dilatação do fluído, a pressão do circuíto aumentará até provocar a actuação da válvula de segurança.
Para além das questões referidas anteriormente deve ter-se em atenção que nem todos os vasos de expansão têm uma membrana que resiste ao glicol, sendo portanto muito importante ter em consideração este aspecto aquando da instalação do vaso de expansão no circuito solar. Tem de ser um vaso de expansão SOLAR.
 

 

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