Autarca de Abrantes desconhece intenção da RPP Solar em retomar projecto industrial na Concavada 18/12/2014

Autarca de Abrantes desconhece intenção da RPP Solar em retomar projecto industrial na Concavada 18/12/2014

Maria do Céu Albuquerque diz que esse cenário, a confirmar-se, seria bem vindo e admite a possibilidade de retirar a acção judicial que interpôs contra a empresa caso as intenções do empresário Alexandre Alves desta vez se concretizem.

A presidente da Câmara de Abrantes diz não ter conhecimento de qualquer plano especial de revitalização (PER) envolvendo a empresa RPP Solar, que visa retomar até final de Janeiro de 2015 a construção de um mega complexo industrial ligado à energia solar no concelho de Abrantes. Maria do Céu Albuquerque (PS) afirma também que a concretizar-se a intenção da empresa em avançar com o projecto, tal situação será “bem-vinda”.
“A Câmara de Abrantes sempre teve a iniciativa de apoiar intervenções que se perspectivem indutoras de desenvolvimento para o município e região e que sejam geradoras de postos de trabalho, neste caso efectivamente de forma ampliada por o projecto apresentar essa natureza, e se terem processado actos e trabalhos efectivos de início de concretização, mas entretanto sem desenvolvimentos”, diz a autarca a O MIRANTE.
Se as intenções do empresário Alexandre Alves desta vez se concretizarem, a autarca admite a possibilidade de retirar a acção judicial que interpôs contra a RPP Solar no Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria. A Câmara de Abrantes reclama o pagamento de 1,1 milhões de euros que deu, em 2009, pelos terrenos na freguesia de Concavada e que foram posteriormente vendidos à empresa por 100 mil euros, para esta ali instalar as fábricas de painéis solares. “A acção judicial em curso terá também o desenvolvimento que se entender razoável, em face da concretização ou não do investimento”, diz Maria do Céu Albuquerque.
A autarca acrescenta que “a ser formulada a vontade pelo empresário de retomar o processo”, o município também “terá toda a diligência e celeridade possíveis” no que toca à tramitação administrativa e de licenciamento, “sem prejuízo do cumprimento da legalidade”. E “quanto a eventuais apoios, serão concedidos, consoante o pedido (se se concretizar) e a análise incidente sobre o mesmo o aconselharem, com particular enfoque na efectiva perspectiva de concretização”, adianta.
Recorde-se que o empresário Alexandre Alves disse a O MIRANTE que a empresa RPP Solar viu ser aprovado pelos credores o seu plano especial de revitalização e que pretende retomar até final de Janeiro de 2015 a construção do complexo industrial na freguesia da Concavada. “Sou dos que não desiste”, foi repetindo ao longo da conversa telefónica com o nosso jornal, que reproduzimos parcialmente na última edição.
Em Setembro de 2009, o empreendimento da RPP Solar chegou a ser considerado um projecto de potencial de interesse nacional (PIN). No entanto, três anos depois Estado decidiu rescindir o contrato de investimento na RPP Solar argumentando que a empresa não cumpriu os prazos estipulados e não demonstrava ter condições de financiamento necessárias à sua concretização.
No local ficaram dois pavilhões construídos onde, segundo o empresário, serão instaladas as duas primeiras unidades industriais. Alexandre Alves diz ter garantido financiamento no mercado internacional de 1,7 mil milhões de euros para avançar com o projecto que deverá estar concluído (pelas suas contas) dentro de três anos.

Fonte: omirante.pt 18/12/14

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